Polícia

Advogada diz que mãe de Djidja oferecia droga para funcionários

MANAUS (AM) – A advogada de defesa da família de Djidja Cardoso e da empresa Belle Femme, Lidiane Roque, afirmou neste domingo (2) que não há provas de que a família da ex-sinhazinha do Boi Garantido obrigava funcionários do salão de beleza utilizarem drogas. A afirmação foi durante coletiva em frente de uma das unidades do salão de beleza, no bairro Cidade Nova, zona Norte de Manaus.

“A família Cardoso trabalhava e era próspera para sustentar cerca de 200 famílias. É importante esclarecer, principalmente depois que eu falei com vários funcionários, e eu tinha acesso aos salões, à casa da família Cardoso e aos funcionários, como advogada da empresa, de que não há provas, inclusive confirmada por eles [funcionários] de alguém, de algum funcionário, ou da própria empresa envolvida com qualquer atividade ilícita”, disse a advogada.

No entanto, a advogada se contradisse logo em seguida, ao confirmar que a família Cardoso, proprietária do salão de beleza, se tornaram dependentes químicos e ofereciam drogas para outras pessoas, inclusive a própria advogada.

“A família Cardoso, de fato, especificamente a Djidja, Ademar, Cleusimar, a mãe, infelizmente, perderam o controle, se tornaram dependentes químicos e sim, eu, particularmente, tomo a liberdade de dizer que ela chegou a me oferecer. Quem eu presenciei que oferecia, sim, era a Cleusimar, mas nunca houve coação, nunca houve obrigação, inclusive confirmei isso com os funcionários. Na verdade, era isso que acontecia”, disse Lidiane Roque.

Prisão

Na tarde da última quinta-feira (30), Ademar Farias Cardoso Neto, irmão de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido, e a mãe dela, Cleusimar Cardoso Rodrigues, foram presos com Verônica da Costa Seixas em cumprimento a mandados de prisão. Ademar e Cleusimar defendiam o uso da cetamina como uma forma de alcançar a elevação espiritual.

O delegado Cícero Túlio, do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), cumpriu cinco mandados de prisão preventiva expedidos pelo juiz Glen Hudson Paulain Machado, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), na quarta-feira (29).

Mãe e filho foram presos na mesma casa onde Djidja Cardoso foi encontrada morta na terça-feira (28), localizada no bairro Cidade Nova, zona norte de Manaus. No endereço também funciona uma das unidades do salão Belle Femme, do qual a ex-sinhazinha era sócia.

O grupo responde por tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas, colocação em perigo da saúde ou da vida de outrem, falsificação, corrupção, adulteração de produtos destinados a fins terapêuticos e medicinais, sequestro, cárcere privado, aborto provocado sem consentimento da gestante, estupro de vulnerável, charlatanismo, curandeirismo e constrangimento ilegal.

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Redação - Jirau News

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