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Amazonas decreta emergência e cria comitês para coordenar ações contra estiagem

MANAUS (AM) – O governo do Amazonas decretou nesta sexta-feira (5) estado de emergência no Estado em razão da estiagem e criou quatro comitês para coordenar ações de enfrentamento da estiagem. O governador Wilson Lima (UB) assinou quatro decretos relacionados com a seca, prevista para ser mais intensa que a do ano de 2023, quando todos os municípios do Estado entraram em situação de emergência.

“Este ano, a gente enfrenta uma situação atípica. O verão do ano passado, praticamente, emendou com o verão deste ano, porque a quantidade de chuvas que nós tivemos, não foi o suficiente para caracterizar um período chuvoso aqui na nossa região”, disse o governador.

O comitê é formado por 28 secretarias da administração direta e indireta, relacionadas à manutenção dos serviços essenciais. Outro decreto cria comitê  técnico-científico sobre mudanças climáticas, formado por pesquisadores da Universidade Estadual do Amazonas (UEA) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam). Os especialistas irão orientar as ações com o ponto de vista da ciência.

“São especialistas ligados às questões dos recursos hídricos, bioma amazônico e uma série de outras áreas importantes que irão nortear as decisões que iremos tomar no âmbito do comitê”, disse Wilson.

O terceiro decreto assinado por Wilson Lima foi o de “emergência ambiental”, relacionado a incêndios florestais e ao desmatamento. Esse decreto que estamos assinando vale para 22 municípios, localizados na região sul e aqui na Região Metropolitana de Manaus”, disse Lima, ao acrescentar que estes municípios representam 97% das queimadas e do desmatamento no Amazonas.

Wilson disse que se houver alguma mudança, o Estado vai incluir outras cidades no decreto de emergência.

O quarto decreto assinado foi o de emergência da seca para a calha do Alto Solimões, quem inclui sete municípios; na cala do Juruá, que inclui sete municípios e a cala do Purus, que inclui seis municípios. Segundo o governador, essas áreas já estão enfrentando dificuldades devido à seca.

Critérios

O secretário de Meio Ambiente do Amazonas, Eduardo Taveira, explicou os critérios para questões relacionadas a navegabilidade e ao próprio acesso das comunidades ribeirinhas, gente já prevê é deviso aos alertas de seca para algumas calhas de rio e estão devidamente contempladas no decreto.

Para o decreto de emergência ambiental, o critério utilizado foi o desmatamento e incêndios. “A gente tem, pela primeira vez no ano, um aumento do desmatamento e tem prevalecido também, não só no bioma da Amazônia, mas no Cerrado e no Pantanal com o aumento das queimadas, o que a gente quer é ter uma estrutura melhor, de pronta resposta, de mobilização de equipe, para que a gente possa atuar diretamente no combate a essas queimadas e esses focos quando eles ocorrerem”, disse o secretário

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Aldizangela Brito

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