Brasil

Abin Paralela: Carlos Bolsonaro vive expectativa de indiciamento

MANAUS (AM) – O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) iniciada em janeiro para investigar a chamada “Abin paralela”, vive a expectativa de um possível indiciamento nas próximas semanas, à medida que os investigadores finalizam o inquérito.

Um dos investigadores declarou à coluna Radar, de Robson Bonin, na revista Veja: “Pegamos ele.” Com o inquérito em fase de revisão antes do envio do relatório ao relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, os agentes afirmam que “as coisas se conectam: Abin paralela e milícias digitais”.

Carlos Bolsonaro, conhecido como o “02” de Bolsonaro e suposto líder do chamado Gabinete do Ódio, é investigado em ambos os inquéritos. Na quarta-feira (12), o vereador demonstrou desespero diante da possibilidade de a PF negociar delações premiadas com investigados no inquérito que apura o uso de um software espião para monitorar adversários e autoridades.

“Vamos lá @policiafederal. A gente sabe como o setor de inteligência trabalha muito, a se ver pela conclusão da tentativa de assassinato do meu pai. Serviu pra alguma coisa as buscas e apreensões em todo meu universo ou foi só o computador da Daniella Lima que acharam na minha casa? Qualquer um sabe que vem mais maldade direcionada por aí. Vamo democracia inabalável”, disse.

Fim do inquérito

Em um café da manhã com jornalistas na sede da PF em Brasília, na terça-feira (11), o diretor-geral da corporação, Andrei Rodrigues, informou que o inquérito sobre a “Abin paralela” está em fase final e que há negociações para delações premiadas com investigados. “Em julho, agosto, a gente conclui o inquérito. Tem diligências finais, tem a possibilidade de colaborações de investigados e que está em fase de discussão interna com os possíveis colaboradores, e análise de material”, revelou Rodrigues.

Na decisão que autorizou o cumprimento dos mandados de busca e apreensão contra o clã Bolsonaro, Alexandre de Moraes destacou um núcleo político da organização criminosa bolsonarista, no qual Carlos Bolsonaro e seus assessores são identificados como os principais membros.

(*) Com informações da Revista Fórum

 

Redação - Jirau News

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