(Foto: PRF)
CUIABÁ (MT) – Um confronto na Terra Indígena Sararé, em Pontes e Lacerda, invadidas por garimpeiros no Mato Grosso, que começou na madrugada deste sábado (28), terminou com um saldo de cinco mortos, durante uma fiscalização na área tomada pelo garimpo ilegal.
Segundo a polícia, seguranças dos garimpeiros trocaram tiros com agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que acompanhavam os técnicos do Ibama. No local foram apreendidos um fuzil, uma submetralhadora, duas pistolas, uma espingarda calibre 12, mais carregadores e munição.
As cinco vítimas eram ligadas aos garimpeiros. Nenhum policial ou fiscal ficou ferido. Além dos armamentos apreendidos pela PRF, o Ibama destruiu 30 escavadeiras, 22 caminhonetes, dois caminhões, uma pá-carregadeira, seis motocicletas, cerca de cinco mil litros de combustíveis, motores e equipamentos para 25 acampamentos.
Há cinco dias, uma chacina resultou na morte de quatro pessoas na mesma Terra Indígena de Sararé, também em área ocupada pelo garimpo clandestino. Entre as vítimas, um homem de 33 anos e a esposa, de 20.
Uma das regiões mais atingidas pelo garimpo ilegal, a TI Sararé tem 67 mil hectares, habitada por vários grupos Nambiquaras. Desde a década de 1990 a TI Sararé é alvo de atividades garimpeiras. Naquela época chegou a ser reportada a presença de 3 mil garimpeiros atuando na área, em diversas frentes de extração de ouro.
Tais frentes de garimpo foram desativadas no início dos anos 2000, por meio de uma ação permanente de fiscalização, com duração de dois anos, financiada pelo Programa de Desenvolvimento do Agronegócio (Prodeagro) e implementada pela Funai, em conjunto com o Governo do Estado e outros órgãos parceiros.
Na última segunda-feira (23), quatro pessoas morreram e uma ficou ferida em uma chacina no garimpo ilegal na Terra Indígena Sararé. Duas vítimas foram identificadas como Fabio Tavares Siriano, de 33 anos e a esposa, Flavia Melo Miranda Soares, de 20 anos.
Segundo o delegado João Paulo Berté, os assassinatos teriam sido motivados após uma briga por área de exploração do garimpo ilegal. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o casal foi deixado na porta de uma unidade de saúde. Nos dois havia marcas de disparo de tiros, sendo que a mulher já estava morta.
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