BRASÍLIA (DF) – O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta quinta-feira (11) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão. O relator Alexandre de Moraes apontou que Bolsonaro atuou como líder de organização criminosa, além de ter responsabilidade em crimes como golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.
O julgamento teve placar de 4 a 1, com votos de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin pela condenação. O único a divergir foi o ministro Luiz Fux, que rejeitou parte das acusações. A decisão marca a maior pena já aplicada a um ex-presidente na história do Brasil e reforça o peso das investigações contra Bolsonaro no Supremo.
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O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, foi condenado a dois anos de reclusão em regime aberto. O relator Alexandre de Moraes acolheu os termos da delação premiada firmada com a Procuradoria-Geral da República, e foi acompanhado por todos os ministros. O acordo prevê a restituição de bens e valores, além de medidas de proteção conduzidas pela Polícia Federal para garantir a segurança do colaborador.
Líder de organização criminosa
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