VATICANO – O Papa Francisco, falecido aos 88 anos, deixou um testamento que reflete sua profunda humildade e devoção mariana. Em suas últimas vontades, expressou o desejo de ser sepultado na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, em um túmulo simples, ao nível do solo, sem ornamentações, contendo apenas a inscrição “Franciscus”.
A escolha da Basílica de Santa Maria Maior não é casual. Desde o início de seu pontificado, Francisco demonstrou uma devoção especial à Virgem Maria, especialmente ao ícone da “Salus Populi Romani”, presente nessa basílica. Era costume do Papa visitar esse local antes e depois de cada viagem apostólica internacional, confiando suas missões à proteção da Mãe de Deus. A primeira visita ocorreu em 14 de março de 2013, um dia após sua eleição, e desde então, mais de cem visitas foram registradas.
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A Basílica de Santa Maria Maior, uma das quatro basílicas papais de Roma, possui grande importância histórica e espiritual. Além de abrigar o venerado ícone mariano, é um símbolo da fé e da tradição católica. A decisão de Francisco em ser sepultado ali rompe com a tradição dos últimos dois séculos, nos quais os papas eram enterrados na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Essa escolha reforça sua mensagem de simplicidade e proximidade com o povo.
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