MANAUS (AM) – A “Mostra Intercultural de Moda Indígena”, projeto realizado pela empresa amazonense Seanny Artes Produções, criado pela artista visual e estilista Seanny Oliveira do povo Munduruku, terá sua segunda edição com o tema “Experiência Amazônica: Fauna, Flora e Povos Originários”, ressaltando a beleza e a realeza amazônica nas cores verde e dourado representado a Amazônia Legal.
A exposição está programada para o dia 26 de julho às 15h na sede da Concultura e será aberta ao público. Será apresentado um Desfile de Moda e entrega de Certificados, resultado do “Curso de Formação de Moda Indígena – Programa Trainer de Estilistas de M oda Indígena”, projeto aprovado pelo edital Demais Linguagens da Lei Paulo Gustavo do Conselho Municipal de Cultura da Prefeitura de Manaus.
O projeto contempla indígenas de comunidades de Manaus e não-indígenas que desejam ingressar no processo de produção de moda, com conteúdo prático e teórico sobre Estilismo, Modelagem, Costura, História da Arte e Empreendedorismo da Moda.
O curso foi ministrado por profissionais da área de Moda que atuam na cidade de Manaus – idealizadora do projeto Seanne Oliveira Munduruku (Estilismo), Rosany Oliveira (Modelagem), Karina Cardoso (Corte e Costura), Felipe Fernandes Sateré-Mawé (História da Arte) e Reby Munduruku (Empreendedorismo da Moda); e contou com a participação da equipe de indígenas do projeto: Elisângela Oliveira (Apurinã), Mercedes Brandão, Hanna Vasconcelos e Amália Beatriz
A MI Moda Indígena foi a primeira marca de moda amazônica a participar de uma passarela internacional durante a London Fashion Week, a convite da revista High Profile Magazine em 2023.
O projeto tem como objetivo ensinar e qualificar indígenas na área da moda com o intuito de movimentar a economia criativa de suas comunidades na cidade de Manaus, dando continuidade ao projeto que começou em novembro de 2021, agora com o apoio da Concultura e da Prefeitura de Manaus
A co-criadora do projeto “Mi Moda Indígena” e atual presidente do projeto cultural, Reby Munduruku disse estar feliz “com o apoio da nossa secretaria municipal, a Concultura, que tem aberto as portas para os indígenas desenvolverem suas artes em espaços culturais, tornando a nossa participação mais plural no setor cultural da cidade de Manaus.
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