Amazonas

No Amazonas, 20 municípios entram em situação de emergência devido à seca

MANAUS (AM) – No Amazonas, 20 municípios entraram em situação de emergência nesta sexta-feira (5) devido à seca, em decreto assinado pelo governador Wilson Lima (UB). O governador também instituiu o Comitê de Enfrentamento à Estiagem e decretou situação de Emergência Ambiental em 22 cidades do Sul do Estado e Região Metropolitana de Manaus. As ações foram feitas em razão do período de vazante que já afeta o Amazonas.

O Decreto de Situação de Emergência alcança as cidades das Calhas do Juruá, Guajará, Ipixuna, Envira, Itamarati, Eirunepé, Carauari e Juruá; do Purus, Pauini, Lábrea, Tapauá, Beruri, Canutama, Boca do Acre e Alto Solimões, Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Tabatinga, São Paulo de Olivença, Amaturá, Santo Antônio do Içá e Tonantins, afetadas pela vazante.

De acordo com a Defesa Civil, os níveis dos rios em todas as calhas do Amazonas estão abaixo do esperado para o período, se comparado a anos anteriores. A cota do Rio Negro, nesta sexta-feira, por exemplo, chegou à marca de 26,70 metros. Em anos anteriores, as cotas nesse mesmo dia eram de 27,89 metros (2023); 29,59 metros (2022) e 29,87 metros (2021). Essas informações podem ser acompanhadas diariamente no endereço paineldoclima.am.gov.br.

Conforme o secretário de Meio Ambiente do Amazonas, Eduardo Taveira, o Estado está se preparando para o pior cenário.

“Obviamente que a gente espera que o melhor cenário acabe prevalecendo, mas em especial o impacto que teve com as queimadas, a questão das nuvens de fumaça chegando e cobrindo até Manaus, a gente está implementando em todos os municípios do Amazonas monitoramento da qualidade do ar para poder informar, inclusive o decreto de emergência ambiental, estabelece critérios para a qualidade do ar, que é uma maneira de orientar e prever melhor quais as ações que a população pode tomar, dependendo dos níveis da qualidade do ar”, disse.

Emergência Ambiental

O Decreto de Situação de Emergência Ambiental abrange, no momento, 22 cidades da região Sul e da Região Metropolitana de Manaus. Durante a vigência do decreto fica proibida a prática de fogo, com o sem uso de técnicas de queima controlada nas cidades de Apuí; Novo Aripuanã; Manicoré; Humaitá; Canutama; Lábrea; Boca do Acre; Manaus; Iranduba; Novo Airão; Careiro da Várzea; Rio Preto da Eva; Itacoatiara; Presidente Figueiredo; Manacapuru; Careiro Castanho; Autazes; Silves; Itapiranga; e Manaquiri.

“O Decreto de Emergência Ambiental define as atribuições das entidades do governo, seja Bombeiros, Ipaam, Idam, Sema, no combate, em especial, a esses focos de calor. Também traz uma inovação porque determina os critérios de qualidade do ar, uma vez que ano passado a gente enfrentou um problema grave com as fumaças que se localizaram aqui em cima da cidade de Manaus, e também proíbe o uso do fogo enquanto persistir a estiagem”, disse o secretário Estadual do Meio Ambiente, Eduardo Taveira.

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Jirau News - Da Redação

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