ECONOMIA – O acesso à moradia em Manaus vive um paradoxo: enquanto um boom imobiliário valoriza bairros nobres e estimula investimentos, milhares de famílias das periferias enfrentam constante ameaça de despejo e precariedade habitacional. A cidade atrai investidores com condições de crédito facilitado. No entanto, a rápida expansão e especulação imobiliária pressionam o custo de terrenos e aluguéis, tornando Manaus uma das capitais mais caras do país para viver.
Enquanto empreendimentos avançam, centenas de comunidades populares são empurradas para a margem da cidade e do debate público. O agravamento do déficit habitacional, os aumentos na taxa de inflação e nos insumos da construção tornam o sonho da casa própria cada vez mais restrito.
O desequilíbrio impõe desafios à efetividade das políticas habitacionais, que, mesmo demonstrando avanços, ainda convivem com limitações frente à demanda, principalmente quando comparadas a outras capitais brasileiras que enfrentam dilemas semelhantes em maior escala.
O boom imobiliário em Manaus elevou a oferta de imóveis de alto padrão, sobretudo em bairros como Adrianópolis, Vieiralves e Ponta Negra, o que gerou aumento significativo nos preços. Este ciclo de valorização artificial cria barreiras à aquisição de imóveis por famílias de baixa renda. Manaus está entre as capitais mais caras para alugar, com custo médio mensal de R$ 48,22 por metro quadrado.
Um levantamento recente feito pela Campanha Despejo Zero revela que 92 comunidades no Amazonas estão ameaçadas de despejo, abrangendo cerca de 33.500 famílias. Os principais casos de remoção envolveram grandes ocupações como Monte Horebe, Nova Cidade e Cidade das Luzes, com milhares de famílias expulsas através de reintegrações de posse e remoções administrativas pelo poder público.
A Defensoria Pública do Estado acompanha a maioria dos casos, mas ainda há um número expressivo de famílias em situação precariedade e insegurança jurídica.
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