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Três brasileiras estão entre as 100 mulheres mais influentes de 2024

MANAUS (AM) – Três brasileiras que aparecem entre as 100 mulheres mais influentes ao redor do mundo em 2024, listadas pela BBC (empresa pública britânica de comunicação) divulgada nesta terça-feira (3). A ginasta Rebeca Andrade, Lourdes Barreto (ativista de direitos das prostitutas) e Silvana Santos (bióloga) estão entre os nomes como o da ganhadora do Prêmio Nobel da Paz Nadia Murad, a sobrevivente de estupro e ativista Gisèle Pelicot e a atriz Sharon Stone.

Lourdes tornou-se referência na militância pela educação sexual, especialmente voltada à prevenção do HIV e da Aids, pela liberdade sexual, pela prevenção da violência e pelos direitos das mulheres, a partir da organização das prostitutas em busca de direitos. Em 1987, a ativista fundou, com Gabriela Leite, a Rede Brasileira de Prostitutas, primeira organização da categoria ao nível nacional na América Latina, e ajudou a estabelecer o dia 2 de junho como o Dia Internacional da Prostituta (“Puta Day”). Lourdes também foi conselheira nacional dos Direitos da Mulher.

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(Foto: Instagram/Reprodução)

Silvana Santos: a cientista que revelou uma doença rara

A bióloga Silvana Santos transformou uma coincidência em descoberta científica. Ao conhecer uma família com sintomas desconhecidos em sua rua, na pequena cidade de Serrinha dos Pintos, no Rio Grande do Norte, iniciou uma pesquisa que culminou na identificação da síndrome de Spoan, uma rara doença neurodegenerativa genética.

Há duas décadas, Silvana dedica sua carreira a investigar doenças genéticas raras em áreas rurais do Brasil. Seu trabalho não apenas proporciona diagnósticos a comunidades marginalizadas, mas também lança luz sobre os impactos dos casamentos consanguíneos.

“Na seca, sobrevivemos; na chuva, florescemos. A resiliência é entender que, mesmo nas adversidades, podemos gerar frutos”, refletiu a cientista.

Rebeca Andrade, bicampeã olímpica

Entre as justificativas para Rebeca integrar o seleto grupo está o fato de ela ter se tornado a maior medalhista olímpica da história do Brasil, com seis pódios (dois ouros, três pratas e um bronze), durante dos Jogos de Paris. A ginasta de 25 anos, nascida em uma família com sete irmãos na cidade de Guarulhos, periferia da São Paulo, percorria longas distâncias a pé para frequentar os treinos nos arredores da capital paulista. Os custos ficavam por conta da mãe solo, que trabalhava como faxineira. Além da infância pobre, Rebeca enfrentou três cirurgias graves no joelho.

O veículo britânico ressaltou ainda a reverência à Rebeca feita pelas ginastas norte-americanas Simone Biles e Jordan Chiles, quando a brasileira foi ouro no solo em Paris, e também o fato de Rebeca valorizar a psicologia no esporte com uma das ferramentas no alto desempenho.

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Agência Brasil

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