(Foto: Aleam/Senado)
MANAUS (AM) – A recente crítica pública da deputada estadual Alessandra Campelo (Podemos) ao senador Plínio Valério (PSDB) pode ser o primeiro sinal de instabilidade na recém-anunciada fusão entre PSDB e Podemos. Durante a Sessão Especial de Lançamento da Agenda Legislativa da Indústria do Amazonas, realizada na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), Campelo reagiu com dureza à declaração do senador, que admitiu não entender “porra nenhuma” sobre a Zona Franca de Manaus (ZFM) e sua estrutura tributária.
Sem citar diretamente o nome de Plínio, Alessandra cobrou preparo e responsabilidade dos parlamentares, dizendo que é inadmissível que alguém eleito para representar o Amazonas desconheça temas fundamentais para a economia regional. A fala da deputada ocorre dias após Plínio afirmar que, com a fusão entre os dois partidos, o comando do novo grupo no Amazonas caberia ao PSDB, já que ele é o único senador das siglas no estado. Ele também deixou claro que “quem não estiver satisfeito, pode sair”.
“Eu acho que todos da bancada federal, da Câmara e do Senado têm que ler isso, pra que nunca mais, ninguém fale que não entende absolutamente nada sobre Zona Franca de Manaus. E eu sei que vocês entendem exatamente o que estou falando, porque eu acho que é obrigação, no mínimo, que um parlamentar, que recebe dinheiro público, o seu salário para ter assessoria, para ter uma equipe técnica, tem que saber. Pode até não saber pelo atacado, mas pelo menos no varejo tem que saber falar”, afirmou a deputada.
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A tensão ganha contornos mais relevantes por envolver dois nomes de destaque das siglas no Amazonas. Alessandra é atualmente presidente regional do Podemos no estado e integra a base do governador Wilson Lima (União Brasil). Já Plínio, aliado histórico da oposição, defende um modelo político distinto e deverá disputar a reeleição ao Senado em 2026 com o apoio da nova legenda unificada.
Nos bastidores, aliados avaliam que a fala de Campelo pode ser uma sinalização de insatisfação com a condução da fusão no estado e com a tentativa de centralizar o controle partidário nas mãos de Plínio. Em nota, o senador foi procurado pela reportagem, mas não respondeu até o fechamento desta matéria.
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