MANAUS (AM) – Em 2022, no Amazonas, dos 132.936 domicílios particulares ocupados por pelo menos um morador indígena, 44,76% têm saneamento precário e utilizavam fossas rudimentares ou buracos “privada” como tipo de esgotamento sanitário, sendo essa a forma mais comum, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A rede geral, rede pluvial ou fossa ligada à rede era usada por 14,09% dos domicílios, enquanto 12,51% contavam com fossas sépticas ou fossas filtro não ligadas à rede. Outros domicílios (10,04%) descartavam dejetos em rios, lagos, córregos ou no mar. Ainda segundo o levantamento, 8,08% dos domicílios não possuíam banheiro ou sanitário, evidenciando uma precariedade significativa em saneamento básico nessas áreas.
“Essa precariedade é um indicador de que a infraestrutura nessas áreas necessita de melhorias significativas para garantir condições de vida mais dignas”, diz o relatório divulgado pelo IBGE.
São Gabriel da Cachoeira 4.788 é o município com mais domicílios indígenas, seguido de Tabatinga com 2.905 e São Paulo de Olivença 2.059 domicílios.
Abastecimento de água
Em relação ao fornecimento de água potável, 51,55% eram abastecidos por rede geral de distribuição de água, sendo essa a principal forma de abastecimento. Outras fontes relevantes incluíam poços, fontes, nascentes ou minas, que representaram 26,35%, e poços profundos ou artesianos (21,96%).
Aproximadamente 14,05% dos domicílios no Amazonas utilizaram rios, açudes, córregos, lagos e igarapés como fonte de água, enquanto 6,74% recorreram à água da chuva armazenada, destacando assim a diversidade de formas de abastecimento nessas áreas.
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